existissem:
Vinha eu dormindo no ônibus quando desperto com um cutucão na axila. Sim prezados, um corpo estranho se insinuando no meu sovaco.¬¬
É lamentável. O cara nem tenta puxar um assundo, se encosta do lado do seu banco e espera uma curva qualquer para se jogar em cima de você e te obrigar a bater uma sovaqueta pra ele! Graças a Deus eu sou alta, pois se duvidar muito é capaz de se uma garota baixinha dormir de boca entreaberta num destes bancos de corredor acabar pagando um boquete para um infeliz desses!
Eu já tinha desistido de ser uma pessoa gentil que dá lugar para idosos nos ônibus, por causa de algo similar. Agora nem no corredor eu posso sentar? UHTAQUIPA!
E nem dá para afirmar que o imbecil está te sarrando, afinal você está sentada, o ônibus tá cheio... Que merda, será que não tem um jeito de resolver isso ou vou ter que apelar para o método da vovó, ou seja, sair de casa com uma agulha para espetar nos espertinhos?
Por isso eu digo que estou de saco cheio, mesmo a evolução tendo removido isto de nós: Eu não ganho NADA ao servir de boneca inflável no ônibus. Nenhum dinheiro, nada de jóias, nem uma bala juquinha esses pervertidos me dão. Me dá raiva quando penso que não vou poder usar a agulha da vó neles, por que parte das minhas horas de sono eu cumpro nos meus deslocamentos!
Por isso, meu sonho de consumo nesta semana é um casaco de porco-espinho: se o mané vier de graça sai com um ferrão no periquito! Ou um que dê choques em quem encostar!
E esta foi mais uma de minhas desventuras rodoviárias.
Athé +!
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